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sábado, 29 de maio de 2010

A primeira apresentação


Caros leitores. Lembram da recomendação sobre a "linearidade" deste blog? Pois bem. Com três dias de atraso, lhes contarei sobre a primeira apresentação do Vozes no Salão do Turismo (as fotos postarei mais tarde, pois preciso recolher o material com o povo de Belém, Curuçá, São Paulo, Santarém, Mato Grosso, Bahia, etc, etc, etc - leia-se o Brasil todo, porque o Brasil todo esteve nos assistindo! rsrsrs). A apresentação foi no palco principal, no dia 26 de maio. Pela segunda vez na vida do grupo, tivemos um camarim para troca de figurino, aquecimento corporal e vocal, oração e concentração. As duas horas que antecederam o show foram de muita apreensão e algumas idas ao banheiro (puro nervosismo). O som no palco foi de primeira, sem nenhum vestígio de microfonia ou coisa parecida. Pois bem. Violões afinados e plugados, percussão montada, microfones ajustados, entra em cena Mafalda Pequenino, que nos apresentou ao público de forma contagiante. Subimos ao palco. Nosso primeiro número seria uma mistura de palmas, percussão e vocais. O frio estava demais. Nossos vestidos floridos e leves, acostumados ao calor paraense, não resistiram, e nos deixaram tremendo de frio (mentirinha, não era só frio não, era o tal do nervosismo...). Iniciamos o show conforme o combinado e ensaiado (mentira: eu - Dany - me adiantei... acho que queria me aparecer, rsrsrsrs, e entrei antes da hora...). Começamos com nossas palmas, e com o nosso embarca, morena embarca. Daniele, Cleiton, Elizangila, Paulo Victor, Silvan e Ádrio. Todos no palco, apresentando o que de melhor temos em nossa região. Vou descrever o repertório: 1 - Embarca, morena, embarca. 2 - Poesia "Imagem que não se apaga", de Padre Manuel Albuquerque (música incidental: Da minha Terra). 3 - Calundum da Mbóia. 4 - Flor de Aguapé. 5 - Canção de Minha Saudade. 6 - Sonho de Índio. 7 - Peixada na Praia. 8 - Piracaia. 9 - Olho de Boto. 10 - Sabor Açaí. 11 - Fartura Real. 12 - Fogo do Sairé. 13 - PotPourri de Carimbós. A apresentação foi muito bonita, merecendo destaque Calundum da Mbóia, que virou o rit do ônibus cor de rosa, e a preferida de Dany de Curuçá e de Seu Poeta, Flor de Aguapé, com a vibrante dança de Eli, e Olho de Boto, com a marcante interpretação de Cleiton, e a empolgação dos meninos - Victor, Ádrio e Silvan. Mas, o melhor ainda esta chegando: convidamos para tocar conosco o Grupo Carimbó Sabiá, no último bloco da apresentação, que seria o bloco dos carimbós. Já prevíamos que seria emocionante, pois seria a nossa primeira experiência com um grupo de carimbó de raiz, tocado com instrumentos tradicionais. Só que, no meio da música Fogo do Sairé (que antecederia os carimbós), eles entraram tocando. Deus, a emoção demais... nunca imaginei que seria tão maravilhoso esse encontro no palco. O som dos Curimbós, a energia das maracas... A vibração do público... fomos às lágrimas. Queríamos tanto que todos de Santarém pudessem estar conosco nesse momento, para compartilharmos essa experiência, que só a arte, aliada às nossas tradições e raízes, foi capaz de nos proporcionar. Aproveito esse momento para agradecer ao Carimbó Sabiá por aceitar nosso convite, e nos marcar pelo resto da vida com essa experiencia tão gratificante (e isso não é rasgação de seda, que fique registrado! é a mais pura gratidão... eu juro que queria conseguir expressar verdadeiramente a emoção que senti, aliás, que todos nós sentimos, mas não encontro as palavras... OBRIGADA, SABIÁ!!!!). Bom, resumindo: o povo dançou demaaaaais!!!! Curtiu demais!!!! Nós nos empolgamos demais!!!! Foi perfeito (é claro que não foi tudo exatamente como o planejado... mas ninguém percebeu, hihihihi). Pense em um lugar cheio de paraense emocionado... com saudade do calorzinho de sua terra... ÉGUAAAAA!!!!

Um comentário:

  1. Parabéns por representarem o Pará, e principalmente por serem de SANTARÉM. Estou muito feliz por vocês.O importante é que vocês fizeram bonito e mostraram que em nossa terra tem pessoas de talento.

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